A forma como a demência é vista precisa mudar. Geralmente é de uma forma negativa, considerada como algo terrível. Que na verdade se resume em falta de informação. Mas para mudar isso, apenas derrubando os estereótipos sobre a Demência.
Essa condição pode ser interpretada como um conjunto de sinais e sintomas relacionados a alterações cerebrais que podem ter causas diversas.
Frequentemente as pessoas a associam ao envelhecimento.
Por isso muitas vezes é incorretamente referida como “senilidade” ou “demência senil”. Isso reflete a crença anteriormente difundida, mas incorreta, de que o declínio mental grave é uma parte normal do envelhecimento.
NÃO É!
A demência é uma doença neurodegenerativa na qual a qualidade de vida é afetada.
No entanto, isso não significa que todas essas pessoas deixem de ser quem são ou que tenham que abandonar imediatamente seus empregos após o diagnóstico. Ou então que não possam desfrutar de certas atividades como as pessoas saudáveis.
Contudo, a pessoa pode continuar sua rotina após o diagnóstico. Porém a condição exigirá adaptações conforme sua evolução.
Precisamos informar mais sobre a qualidade de vida do portador, das possibilidades e adaptações as fases da doença. Porque o problema está no fato de que alguns meios de comunicação mostraram pontos exageradamente negativos, na maioria das vezes, concentrando-se apenas nos estágios mais avançados da doença.
Apresentaram a demência como uma doença destrutiva, na qual a pessoa perde sua identidade. Infelizmente criaram expectativas de desesperança e frustração.
E em todo mundo a percepção sobre a demência é diferente. Fato que depende muito do país e da cultura.
Por isso que associações, organizações de demência e espaços que recebem portadores (como por exemplo, Centros Dia, Hospitais, Centros de Pesquisa, Casa de Repouso, Clínica Geriátrica) precisam lidar diariamente com estereótipos.
Ainda bem que para combater esses estereótipos institutos como a Alzheimer’s Society oferece apoio em diferentes projetos com o intuito de:
Ajudar as pessoas com demência a “viver” com a doença em vez de “sofrer”.
Também propõem que a mídia mostre a demência na sua totalidade e com uma terminologia neutra, tornando conhecidas as histórias das pessoas além da doença e validando que é possível obter qualidade de vida realizando várias adaptações.
É necessário a expansão das Comunidades Amigas da Demência e mais campanhas de informação e assim aumentar a conscientização e o conhecimento social diante da demência. Com diversidade e inclusão, oferecendo apoio não apenas a pessoa portadora da demência, mas também aos seus familiares e cuidadores.
Precisamos lembrar de não desvalorizar a capacidade e habilidades da pessoa com informação, apoio e afeto.
Clinica Martinelli
A Clínica Martinelli é uma Instituição Especializada em Cuidado Geral e Tratamentos Específicos para Idosos, em regime de internato. Casa de repouso que cuida de adultos mais velhos com atendimento especializado desde 1985. Oferecemos um ambiente profissional, humanizado e acolhedor que proporciona ao paciente e sua família segurança e bem-estar.
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Já passou da hora de mudarmos a forma de ver as pessoas com demência.
Exatamente!