A atualização 2024 do Lancet Commission identificou dois novos riscos que podem desenvolver demência: visão e colesterol!
Portanto, tratar a visão fraca e o colesterol alto são importantes para reduzir esse risco.
À medida que as pessoas vivem mais, também aumentam os números de diagnóstico de doenças demenciais. Mesmo que a incidência específica por idade diminua em países de alta renda.
Além de tudo, está previsto que o número de pessoas vivendo com demência pode mais que dobrar, chegando a 153 milhões de pessoas até 2050.
O que enfatiza ainda mais a necessidade de identificar e implementar abordagens de prevenção.
Ao longo dos anos cientistas já identificaram 14 problemas de saúde que, se reduzidos ou eliminados, poderiam teoricamente prevenir quase metade dos casos de demências no mundo.
No relatório de atualização de 2024 da Lancet Commission sobre demência, foram fornecidas novas evidências esperançosas sobre prevenção, intervenção e tratamento.
Primeiro é interessante saber como a demência acontece.
É quando uma doença, como Alzheimer, danifica células nervosas no cérebro podendo levar à confusão e a perda de memória.
Mas lembre se que esquecer não é normal do envelhecimento!
Segundo, é importante ter consciência de que a maior parte das razões pelas quais podemos desenvolver demência, se devem a coisas que não podemos controlar.
Porém, 45% do nosso risco pode ser alterado, de acordo com especialistas, ou seja, pode ser reduzido.
Nunca é muito cedo ou muito tarde para agir.
Disse o autor principal do relatório, Prof. Gill Livingston, da University College London.
Ele acrescentou que:
Os governos devem reduzir as desigualdades de risco tornando estilos de vida saudáveis o mais alcançáveis possível para todos.
Andy Watts, 58, de Berkshire, viu seu pai ser diagnosticado com Alzheimer aos 64 anos. Ele faleceu aos 80 anos.
Andy disse:
Eu vi meu pai se deteriorar lentamente ao longo de muitos anos. De certa forma, você os perde antes de realmente perdê-los, porque a personalidade deles gradualmente desaparece.
Ver isso acontecer “arranca seu coração”, ele disse.
Sua família tem um longo histórico de demência e colesterol alto, então ele faz exames regularmente.
Andy disse que é “motivador” saber que há coisas que ele e sua família podem fazer para tentar minimizar o risco de demência, como focar em dieta e exercícios.
Quero fazer tudo o que puder para reduzir o risco.
O relatório sugeriu que alguns fatores são mais arriscados do que outros.
Por exemplo, estima-se que a perda auditiva e o colesterol alto sejam responsáveis pela maioria dos casos de demência prevenível (7% cada).
No início da vida, é a falta de acesso a educação que desequilibra a balança.
Já na vida adulta são o isolamento social e a visão fraca os grandes riscos.
Mas e então, como a perda de visão pode estar relacionada à demência?
Os cientistas não sabem exatamente, mas dizem que um motivo pode ser o encolhimento do cérebro ao passar dos anos.
A perda de visão também pode “restringir a vida das pessoas, fazendo com que elas saiam menos, [fiquem] mais isoladas e tenham menos experiências novas”, disse o Prof. Livingston.
Em muitos sistemas de saúde, como o NHS (National Health Service), a visão prejudicada pode ser tratada. No entanto, isso é mais um problema em países de baixa renda que não têm os mesmos recursos.
No entanto, há conclusões positivas, houve uma redução nos números de portadores de demência em países de alta renda. O que se acredita ser devido a mudanças no estilo de vida. Com mais pessoas buscando estilo de vida saudável.
No entanto, o aumento da expectativa de vida está aumentando os casos de demência em países de baixa renda.
Há doze anos atrás, diríamos que não havia nada que poderia ser feito sobre a demência. Hoje nossa realidade está bem diferente!
Cada vez mais estudos nos trazem melhora de qualidade de vida e esperança para tratamentos com melhores resultados.
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