A fisioterapia tem um papel muito importante nas alterações motoras da Doença de Parkinson.
Antes de mais nada é interessante lembrar que a Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo, caracterizado principalmente pelas alterações motoras.
Portanto temos como principais sintomas a bradicinesia (lentidão nos movimentos), tremores, rigidez; alteração na marcha, no equilíbrio e na postura.
Outros sintomas comuns são: fala monótona, disfagia (dificuldade na deglutição) e diminuição da motricidade dos músculos da face (causando ausência de expressão e olhos abertos o tempo todo, devido a menor frequência de piscar).
Além do mais, essas alterações são responsáveis por sinais e sintomas típicos da doença. Tais como queixa de dores musculares e articulares, dificuldades em realizar movimentos nas atividades diárias, quedas e complicações pulmonares.
Por isso a Fisioterapia exerce um papel essencial nesse processo.
De modo geral, a atuação da Fisioterapia se dá através de fortalecimento e alongamento muscular. E também por mobilizações articulares, treino de marcha e de equilíbrio e adaptação de dispositivos de marcha (quando necessários). Importante ressaltar que exercícios funcionais e manobras respiratórias também são parte do tratamento!
Posto isso, o paciente deve ser estimulado a realizar o máximo de exercícios ativos de acordo com a fase da doença. Contudo, deve-se tomar cuidado para não ultrapassar a limiar da fadiga muscular.
Idealmente, esses exercícios devem ser realizados de forma lúdica para prender a atenção e a concentração da pessoa. Para isso, podem ser usados instrumentos como bolas coloridas, bastões e outros objetos com tamanhos, cores e texturas variados. Inclusive, circuitos de exercícios e simulações de atividades diárias também são bem indicadas.
Em razão do Parkinson, é fundamental atuar com a equipe multidisciplinar e trabalhar as necessidades do paciente de acordo com a fase da doença.
Justamente por tratar-se de uma doença degenerativa progressiva, o Parkinson exige cuidados paliativos e preventivos, com o objetivo de adiar possíveis perdas por alterações motoras.
Além de seguir as orientações profissionais, família e cuidadores devem ficar atentos a determinados exercícios e movimentos que o paciente não consegue ou se recusa a executar. Neste caso, devem notificar a equipe de Saúde que o acompanha. O motivo pode ser apenas a rigidez, típica da doença, ou dor (neste caso, o exercício deve ser adaptado pelo profissional).
Clinica Martinelli
Cuidando de adultos mais velhos com atendimento especializado desde 1985. Oferecemos um ambiente profissional, humanizado e acolhedor que proporciona ao paciente e sua família segurança e bem-estar.
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