Diferente do que muitos pensam, a demência não é uma doença específica.
É na verdade um termo usado para descrever um grupo de sintomas que afetam o pensamento, o humor e o comportamento de forma crítica o suficiente para interferir na vida diária de uma pessoa.
Palavra que corresponde a uma modificação progressiva de áreas do cérebro que podem resultar em alterações de memória, comportamento, linguagem e personalidade. Por consequência, interfere diretamente na qualidade de vida da pessoa.
O termo “demência” é também conhecido como “distúrbio neurocognitivo grave” e existe mais de uma causa para explica-lo, como por exemplo: pequenos acidentes vasculares cerebrais ou a Doença de Parkinson. Muitas outras condições também podem causar os sintomas, incluindo algumas que são reversíveis, como problemas de tireoide e deficiências vitamínicas.
Um obstáculo significativo para a obtenção de um diagnóstico é a falta de conhecimento e conscientização sobre a doença por parte do público em geral.
Muitas das doenças que causam demência apresentam sintomas semelhantes, incluindo perda de memória, desorientação, comportamento de confronto, problemas de linguagem e uma variedade de problemas físicos que alteram a visão e a mobilidade.
Para cada doença e cada pessoa afetada, esses sintomas podem se apresentar de diferentes maneiras.
Embora a Doença de Alzheimer seja a causa mais comum de demência em pessoas com mais de 65 anos, não é a única! Mas é responsável por 60% a 80% dos casos.
O segundo lugar é ocupado pela Demência Vascular – que ocorre após um acidente vascular cerebral.
Outras doenças mais comuns que causam a demência são:
- Demência com corpos de Lewy (DLB)
- Demência mista: anormalidades ligadas a mais de uma causa/doença
- Parkinson
- Demência Frontotemporal
- Doença de Creutzfeldt-Jakob
- Depressão
Muito se discute sobre falhas acentuadas de memória com o risco de demência.
Entre conclusões de estudos relacionados, está a de que pessoas com falhas acentuadas de memória tem maiores chances de desenvolver depressão, o que gera um risco maior ainda de desenvolver demência.
Por isso, o protocolo médico é fazer um acompanhamento cuidadoso e periódico!
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