O videogame pode ser uma alternativa para o tratamento da Doença de Parkinson.
Testado no Instituto Martinelli, em Jundiaí – SP, a terapia com videogame trouxe muitos benefícios.
Na Doença de Parkinson, sutilmente, nota-se declínio das funções cognitivas, principalmente a atenção e funções executivas (velocidade de processamento).
Já o videogame capta o movimento tridimensionalmente, incentivando o indivíduo jogar com o próprio corpo.
Por isso os jogos de videogame contribuem com o processo de estimulação, pois desacelera a doença e melhora as funções executivas.
Por exemplo, aqui no Instituto Martinelli tivemos um caso de paciente com Doença de Parkinson que conseguiu voltar a fazer a barba sozinho após 2 meses de terapia.
Além do mais, esses videogames, que escaneiam o corpo do jogador, permitem que o paciente faça movimentos alternados com pernas e braços.
Ao mesmo tempo exigem maior esforço cognitivo, como memória operacional, atenção alternada e velocidade de processamento.
Entretanto, o videogame, deve ser usado de maneira adequada, com profissional treinado e qualificado que possa estar presente para dar suporte ao paciente e orientá-lo no desempenho dos exercícios.
Por isso, comprar o videogame e jogar sozinho em casa não ajuda. É preciso que um profissional qualificado acompanhe o paciente, prestando atenção à postura, aos movimentos, etc.
Além do mais, pode ser uma terapia agradável, lúdica e principalmente desafiadora!
Nós comprovamos sua eficácia em alguns de nossos pacientes.
Vale ressaltar que a terapia era feita 3 vezes por semana, em sessões de 45 a 60 minutos, com Educadoras Fìsicas preparadas para atender estes pacientes.
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